Ao anunciar o nome de parte dos ministros, ou seja, da equipe que ajudará a gerir o país no próximo governo, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, revelou que Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, será o ministro da Fazenda. Mas o que isso significa na prática? Qual é o papel de um ministro da Fazenda?
O principal é cuidar da economia do país. Esse cargo costuma ter diferentes nomes e, dependendo do governo e do lugar, pode ser chamado de ministro da Economia, da Fazenda, do Tesouro ou de Finanças. Independentemente da denominação, sua função principal é cuidar das contas do governo, garantindo que os recursos sejam bem utilizados.
Fica com esse ministro a tarefa de formular a política econômica federal, ou seja, definir ações para evitar a desestabilização da economia e garantir o crescimento do PIB, o Produto Interno Bruto do país. Entre as funções do ministro da Fazenda está a determinação dos impostos, a distribuição da renda para estados e municípios e a formulação de regras para atuação do setor público e privado.
Apesar de ter um papel importante, o ministro da Fazenda não atua sozinho. Ele tem uma equipe econômica com especialistas em diversas áreas, que o ajuda na gestão da política cambial (tudo que se relaciona à entrada e saída de moeda estrangeira) e da balança comercial (importações e exportações).
Outro agente importante para o controle da economia é o Banco Central. Aqui no Brasil, o BCB é fundamental para a estabilização da economia com o controle dos juros, por meio da Taxa Selic, que, como já vimos aqui no TINO, é essencial para o monitoramento da inflação.
O que toda a população espera do ministro da Fazenda é uma atuação que coíba o desperdício de dinheiro e garanta o crescimento do país, emprego para todos e boa distribuição de renda. A estratégia para atingir esse objetivo muda de acordo com a visão de cada ministro. Há os que são mais liberais e defendem o Estado mínimo, ou seja, que boa parte dos serviços seja oferecida pela iniciativa privada; e há os que são a favor do contrário, que pregam um Estado forte e mais controlador.