Seus pais ou avós já devem ter dito em algum momento que “é importante não colocar todos os ovos na mesma cesta”. Essa frase vem da história de uma pessoa que coleta ovos e é orientada a não deixar todos em uma única cesta para transportá-los. Afinal, se a cesta cair, todos provavelmente quebrarão, resultando em perda total. Por outro lado, se os ovos forem distribuídos em várias cestas, a queda de uma delas resultaria apenas na perda de alguns ovos, e não de todos.
Essa é uma analogia perfeita para o mundo das finanças. Assim como os ovos, se um investidor colocar todo seu dinheiro em um único produto, poderá perder tudo.
Diversificar investimentos significa distribuir o dinheiro entre várias aplicações e setores, com o objetivo de reduzir o risco total do portfólio (ou carteira, isto é, o conjunto de todos os investimentos). “A diversificação permite que o investidor mitigue potenciais perdas, uma vez que diferentes ativos podem reagir de maneira distinta a eventos econômicos e de mercado”, diz Marcos Piellusch, professor da FIA Business School.
Por que isso é importante
A diversificação ajuda a reduzir o risco específico de determinado investimento. Se um ativo sofre uma queda acentuada, os outros ativos no portfólio podem compensar essa perda, protegendo o investidor de uma volatilidade excessiva.
Mas vale o alerta: a diversificação não elimina o risco por completo, apenas equilibra as possíveis perdas com ganhos de outros investimentos. Mesmo pequenos investidores podem, e devem, diversificar seus portfólios. “A tecnologia e as plataformas digitais de investimento tornaram possível diversificar com custos menores, facilitando o acesso para todos os perfis de investidor”, diz Piellusch.