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A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou, no dia 17 de janeiro, um recurso da ByteDance, empresa chinesa proprietária do TikTok, que queria impedir que o aplicativo fosse proibido em território norte-americano.
A lei, aprovada em abril do ano passado pelo Congresso, determina que a companhia tire o app do ar ou venda as operações para uma empresa dos EUA.
Segundo a agência de notícias Reuters, a partir do dia 19 de janeiro, os usuários que tentarem abrir o TikTok serão redirecionados para um site com informações sobre a proibição. A decisão deve deixar 170 milhões de usuários norte-americanos sem acesso ao popular aplicativo.
Por que o aplicativo foi proibido
Autoridades dos EUA alegam que o controle do TikTok pela ByteDance representa um risco, em virtude da possibilidade de espionagem e influência por parte do governo chinês. A empresa foi à Justiça alegando que a proibição é inconstitucional e fere a primeira emenda da Constituição norte-americana, que determina que todos têm direito de liberdade de expressão.
Impactos no mercado
A saída do TikTok dos EUA representa uma oportunidade para gigantes como Meta e Google, proprietários do Instagram, Facebook e YouTube, que devem captar grande parte da receita publicitária, estimada em até 20 bilhões de dólares gerados pelo app, muito popular principalmente entre os jovens da geração Z.