Entre os dias 23 e 25 de agosto, uma onda de incêndios atingiu o interior de São Paulo. Mais de 2,3 mil focos de incêndio foram registrados e 20 mil hectares queimados. Além do prejuízo florestal, o governo de São Paulo estima que a perda financeira ultrapasse um bilhão de reais.
As regiões afetadas foram de Ribeirão Preto, São José dos Campos, Sorocaba, Araraquara, Bauru, Campinas, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Marília, Araçatuba e Pirapora do Bom Jesus.
No dia 26, o estado não possuía mais nenhum foco ativo de incêndio, mas 48 cidades seguiam em estado de alerta e 45 delas, as mais afetadas, permanecerão em estado de emergência por 180 dias.
A Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil de São Paulo investigam a origem dos incêndios. A PF abriu dois inquéritos para apurar se houve ação criminosa. Desde o início das queimadas do fim de semana, três suspeitos de iniciar o fogo foram presos em São José do Rio Preto, Batatais e Porto Ferreira.
Os prejuízos
A Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana) estima um prejuízo de cerca de 350 milhões de reais só no setor de cana-de-açúcar. Já o governo afirma que o prejuízo total pode ultrapassar um bilhão de reais.
Para amenizar o efeito devastador no agronegócio da região, o Estado, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, distribuirá 100 milhões de reais para auxiliar pequenos produtores rurais. A linha de crédito, que terá taxa de juros zerada, será ofertada pelo Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap). O limite, por produtor rural, será de 25 mil reais e qualquer produtor afetado pode solicitar o auxílio.
Fontes: Valor Econômico, UOL, InfoMoney, G1e CNN.