A partir do dia 1º de novembro, o Pix terá novas regras definidas pelo Banco Central do Brasil (BC). A mudança tem como objetivo combater fraudes. Em 2023, 2,5 milhões de golpes foram aplicados no país, resultando em mais de 1,5 bilhão de reais perdidos.
Para tornar o meio de pagamento instantâneo mais seguro, o BC, alinhado com especialistas do mercado financeiro, traçou mudanças que afetam todos os usuários. Confira:
– O limite do valor de transferência para novos dispositivos, ou seja, aqueles que não estão cadastrados no banco, será de 200 reais;
– O limite diário para transferências realizadas de celulares e computadores não cadastrados será de mil reais. Para transferir valores superiores, o aparelho terá que ser previamente cadastrado na instituição financeira;
– Os bancos devem gerenciar o risco de fraude e identificar transações atípicas para o perfil do cliente, além de compartilhar um canal eletrônico com informações sobre boas práticas de segurança e cuidados contra golpes e fraudes;
– A cada seis meses, as instituições deverão revisar se os correntistas têm marcações de fraude na base de dados do BC.
Novidades para o futuro
Além das novas regras, o BC anunciou novidades para 2025. Entre elas, o Pix automático. A ferramenta deve ser lançada no dia 16 de junho de 2025 e funcionará como o “débito automático”, permitindo o pagamento automático de contas recorrentes, com aprovação prévia, mas sem necessidade de aprovação por transação.
O Pix por aproximação, que está em fase de testes, também deve chegar no próximo ano. O Banco do Brasil já está realizando um projeto-piloto. Com o novo recurso, o pagamento acontecerá por aproximação nas maquininhas, como acontece com as carteiras digitais. Assim não será necessário acessar o aplicativo do banco para realizar as transferências.
Fontes: O Globo, Veja, UOL, Folha de S.Paulo e Estadão.