Os pagamentos feitos com o uso de PIX já somam R$ 10 trilhões desde que a tecnologia passou a valer no Brasil. Segundo números do Banco Central, mês a mês aumenta o número de transações feitas com pagamento instantâneo. Em janeiro de 2021, elas somaram R$ 156,6 bilhões e, em julho de 2022, chegaram a R$ 933,5 bilhões.
Segundo especialistas ouvidos pelo jornal Valor Econômico, o que explica esse crescimento é que, no Brasil, o dinheiro ainda era muito usado e, aos poucos, vem sendo substituído pelo PIX. Essa substituição pode ser vista nos táxis, com os vendedores ambulantes e até de pessoa para pessoa.
Uma pesquisa feita em 2020, pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), mostrou que 40% das transações eram realizadas em dinheiro no Brasil. Em Portugal, na mesma época, o dinheiro era utilizado em 18% dos pagamentos.
O PIX também fez cair a quantidade de transações de DOC e TED, que são as formas de transferência de valor entre diferentes contas-correntes. A queda no número de transações foi de 24 milhões só no mês de julho de 2022 em comparação com julho de 2021.
O maior uso do PIX ainda acontece entre pessoas. Entre empresas, o pagamento instantâneo ainda é pouco utilizado.