Na dúvida sobre o que pode fazer para ajudar o planeta? Aqui está uma chance de contribuir com as discussões mundiais sobre as mudanças climáticas: participar de uma campanha nas redes sociais em que jovens brasileiros poderão registrar evidências científicas dessas mudanças.
Liderada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a campanha é uma prévia da Cúpula da Ambição Climática, que será em 20 de setembro e reunirá chefes de Estado, governo e representantes dos 193 Estados-membro da organização. A ONU decidiu convidar jovens e influenciadores digitais para, até a data da cúpula, postar evidências de mudanças climáticas e promover discussões que serão levadas ao encontro oficial.
Durante o período da campanha, que começou em 21 de agosto, as redes sociais da @ONUBrasil publicarão materiais para incentivar a mobilização, incluindo “oportunidades para elevar a voz da juventude brasileira”.
Como participar
A ONU tem uma página (acesse aqui) com todos os detalhes da campanha, além deste passo a passo de como participar:
– Siga a @ONUBrasil nas redes sociais;
– Compartilhe o conteúdo da campanha e convide amigos, familiares e colegas de trabalho e escola para uma roda de conversa sobre o futuro do clima;
– Use as hashtags #AmbiçãoClimática, #AçãoClimática e #MudançaClimática.
O que são as mudanças climáticas?
“A mudança global do clima se refere às transformações a longo prazo nos padrões de temperatura e clima do planeta Terra”, de acordo com o site da ONU.
As atividades humanas, desde o século 19, têm sido as principais responsáveis por essas alterações, que afetam todas as populações. Isso em consequência da queima de combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás, que geram Gases de Efeito Estufa (GEEs), provocando o aumento da temperatura global.
Alguns Gases de Efeito Estufa são o dióxido de carbono, gerado, por exemplo, pela queima da gasolina de veículos, e o metano, resultante da atividade pecuária e de aterros de lixo.
O aumento das temperaturas nos últimos anos tem causado distorções climáticas e provocado prejuízos na produção e economia globais. Um bom exemplo são os efeitos do fenômeno El Niño, que você confere nesta reportagem.
De acordo com a ONU, entre 1998 e 2017, eventos climáticos extremos mataram 1,3 milhão de pessoas em todo o mundo.