O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) é uma prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do Brasil.
Para medir o IPCA e o IPCA-15, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realiza uma pesquisa com estabelecimentos comerciais, de prestação de serviços e residências (considerando os valores de aluguel e condomínio), para calcular a variação de preço de produtos e serviços para quem os consome.
Para guiar a apuração, nove grupos são considerados: alimentação e bebidas, artigos de residência, comunicação, despesas pessoais, educação, habitação, saúde, transporte e vestuário. Desses itens, mais de 350 subitens são analisados.
A diferença entre os índices está no período de coleta e divulgação: o IPCA-15 é coletado entre as últimas semanas do mês anterior e as primeiras semanas do mês atual. Sua divulgação é feita 15 dias antes do anúncio do IPCA, por isso é considerado uma prévia da inflação do mês, antecipando se haverá alta ou baixa da inflação.
Por exemplo, o IPCA-15 do dia 26 de abril contempla o período entre 16 de março e 13 de abril. Já o IPCA abrange os dados do mês atual — a inflação referente a abril será oficialmente divulgada em 12 de maio. Com os dois índices, a cada 15 dias há uma divulgação feita pelo IBGE, deixando a comparação entre o sobe e desce dos preços mais precisa.
Criado em 2000, o IPCA-15 reflete a inflação para famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos residentes de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Distrito Federal e Goiânia.
O resultado desse índice é vivido no dia a dia dos brasileiros, quando o bolso sente o impacto do aumento ou da queda dos preços nas diversas áreas de consumo.
IPCA-15 DE ABRIL
Segundo dados divulgados no dia 26 de abril, pelo IBGE, o IPCA-15 de abril ficou em 0,57%, o que mostra uma desaceleração em relação ao índice apurado em março, de 0,69%.
Os nove grupos de produtos e serviços apresentaram inflação, com destaque para transporte (1,44%) e saúde (1,04%). Apesar do aumento, essa é a menor taxa registrada desde 2020.