No dia 9 de outubro, o governo federal iniciou a terceira fase do Desenrola Brasil, o programa de renegociação de dívidas de consumidores, lançado em julho.
+ Programa Desenrola pretende ajudar devedores
Para esta fase, o canal oficial de negociação entre devedores e credores é uma plataforma, que já está disponível. Para acessá-la, é preciso ser cadastrado no sistema gov.br em nível prata ou ouro.
Desta vez, a prioridade é renegociar dívidas de até 5 mil reais, que podem ser quitadas à vista ou parceladas em até 60 vezes, com prestações mínimas de 50 reais. Débitos entre 5 mil e 20 mil reais também podem aproveitar o desconto médio de 83%, segundo o governo, mas somente com pagamento à vista.
Todas as pessoas que possuem renda mensal de até 2 salários mínimos (2,6 mil reais) ou estão inscritas no CadÚnico, podem renegociar seus débitos até o teto limitado pelo governo. Dívidas bancárias e não bancárias, como contas de água e luz, adquiridas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022, entram na renegociação.
Para saber mais sobre as condições do programa e conferir os descontos, acesse a plataforma neste link.
Etapas anteriores
Durante a primeira etapa do programa, que durou cerca de dois meses e teve foco nas dívidas com instituições financeiras, 15,8 bilhões de reais foram renegociados. Além disso, 6 milhões de brasileiros que tinham débitos de até 100 reais com os bancos foram “desnegativados”.
Na segunda etapa, o governo realizou um leilão entre os dias 25 e 27 de setembro, para que as empresas apresentassem lances de descontos para a renegociação de dívidas. No total, 654 credores participaram do leilão. O lote de maior desconto médio foi o do cartão de crédito, que chegou a 96%. Ao fim do evento, 126 bilhões de reais foram oferecidos em desconto para a renegociação.
Nesta terceira fase, em que os devedores aproveitarão a redução definida no leilão, a expectativa do governo é de que 32 milhões de pessoas sejam beneficiadas com descontos de 83% a 96% em suas dívidas.
Fontes: Desenrola Brasil, UOL e Agência Brasil.