Paola Sena e Alberto Souza são dois dos medalhistas da Olimpíada Nacional de Ciências 2022 (ONC 22). Eles competiram com mais de 70 mil alunos de todo o Brasil.
Paola Sena, de 13 anos, conquistou uma medalha de ouro, mas não foi a primeira dela. Paola já coleciona sete medalhas em competições de conhecimento, ainda que esta tenha sido a primeira de ouro. “Fiquei muito alegre por ter recebido essa premiação, principalmente por ter conquistado com todas as minhas horas de estudos e meus esforços”, diz.
Para ela, a maior dificuldade na competição foi administrar o tempo para conseguir pensar, escrever, tirar foto e esperar o upload do arquivo, além de dar conta de resolver todas as questões da olimpíada em curto prazo. Com o sucesso atingido, ela já sonha com novas conquistas. “A medalha é um dos meus estímulos para continuar participando cada vez mais de olimpíadas como essa, porque saber que eu consegui conquistar uma medalha com a minha vontade e dedicação nos estudos é gratificante.”
Alberto Souza, de 12 anos, recebeu uma medalha de bronze depois de enfrentar as duas fases da olimpíada. Também revela que foi um grande desafio e precisou redobrar o empenho no estudo para conquistar o resultado. A disciplina mais difícil para ele foi astronomia.
Seu interesse pela ciência é antigo. Ele conta que desde pequeno já gostava do assunto e costumava passar horas assistindo aos documentários da National Geographic. E, agora, ele já sonha com resultados melhores nas próximas competições. “Meu plano é continuar evoluindo. Vou estudar mais para conseguir melhorar.”
A ONC reuniu em duas fases alunos dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas e privadas de todo o Brasil. Na segunda etapa, que equivale à fase final, os estudantes tiveram que resolver questões de diferentes áreas do conhecimento, como química, física, biologia, astronomia e história. A competição integra o Programa Ciência na Escola e é uma realização de cinco sociedades científicas: Sociedade Brasileira de Física (SBF), Associação Brasileira de Química (ABQ), Instituto Butantan, Sociedade Astronômica Brasileira e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).