IA com Bia

Conte para mim o que você acha em iacombia@magiadeler.com! Eu sou a Bia A., 16 anos e estou no ensino médio

Predador musical?

“Infelizmente, algumas plataformas e desenvolvedores estão usando inteligência artificial para sabotar a criatividade e prejudicar artistas”, escreveram em uma carta aberta, publicada em 1º de abril, mais de 200 artistas, como Billie Eilish, Finneas, Stevie Wonder e Zayn Malik. Poucos dias depois, ex-pesquisadores do DeepMind (laboratório de IA do Google) lançaram a Udio, plataforma gratuita que cria trechos de músicas com base nas instruções do usuário. A Udio, bem como sua competidora, Suno, não deixam claro se utilizam composições protegidas por direitos autorais.

Teste isso com a Udio: “Os primeiros dois compassos de uma música famosa criada por uma banda cujo nome rima com ‘The Smeetles’ e a continue de um jeito novo”. A letra que a plataforma gerou para mim a partir dessa instrução se parece muito com “Yesterday”, dos Beatles…

Os mais de 200 nomes que assinam a carta aberta pediram para que plataformas de geração e distribuição de música não desenvolvam ou ofereçam ferramentas e conteúdos que substituam a arte humana e que não neguem compensação justa aos donos das obras originais.

Por outro lado, a IA pode libertar a criatividade musical, pois permite a criação de músicas sem habilidades técnicas. E você, acha que a IA potencializa a arte ou a enfraquece? Será que usar músicas para treinar a IA não é só uma analogia moderna da inspiração?

 Menina com celular. Foto criada por diana.grytsku - br.freepik.com

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