A vantagem da tempestade
Em setembro, assisti a um painel com Gabriela Prioli, advogada e apresentadora, e Ricardo Amorim, economista, sobre os impactos da inteligência artificial (IA).
Destaco aqui duas reflexões:
A experimentação como porta de entrada: eles defenderam que as pessoas experimentem a IA. É preciso estar pronto para competir nesse contexto de ganho de produtividade. Por outro lado, Amorim lembrou que “a IA vem com um status quase de Deus, mas que temos que lembrar que ela é embasada em produções humanas e não está sempre certa”.
O uso responsável: o nível de maturidade da sociedade tem que aumentar para que as pessoas não se tornem escravas da ferramenta, perdendo o pensamento crítico. O ser humano deve ter uma mentalidade “alcoólicos anônimos”, o que se aplica ao uso excessivo de qualquer tecnologia.
Como diria a escritora Louisa May Alcott, “não temo tempestades, pois estou aprendendo a navegar meu navio”. Experimentar implica o uso um pouco ingênuo no começo, mas com o objetivo final de usar a IA como copiloto, em vez de deixá-la assumir o comando das ideias e produções. Explore os mares turbulentos agora, para ser um dos poucos que chegam até o próximo continente.
