O PRÊMIO NOBEL E A IA
A inteligência artificial (IA) foi protagonista do Prêmio Nobel deste ano, criando avanços nas áreas de física e química. Confira.
Física
Geoffrey Hinton e John Hopfield foram reconhecidos pelo desenvolvimento de redes neurais artificiais, usadas em IA, a partir de conceitos da física estatística. As redes, que funcionam de maneira parecida com o cérebro, têm “nós” que imitam neurônios e ajudam os computadores a aprender a reconhecer padrões e resolver problemas sozinhos. Hinton pediu demissão do Google por estar apreensivo com os riscos no uso da tecnologia. “A consequência disso pode ser sistemas mais inteligentes do que nós e que futuramente assumam o controle”, alertou.
Química
Demis Hassabis e John Jumper foram premiados pelo trabalho com o AlphaFold, modelo de IA que prevê com precisão a estrutura de proteínas com base em suas sequências de aminoácidos. Essa inovação permite entender melhor a resistência a antibióticos e a decomposição de plástico. O modelo é capaz de resolver em poucas horas o que poderia levar anos de pesquisa experimental. “À nossa frente está um universo de novas ideias e descobertas científicas possibilitado pelo uso da IA como ferramenta científica”, disse Jumper.
Ou seja…
O futuro da IA apresenta uma tensão entre inovação e risco. Enquanto avanços como o AlphaFold mostram um imenso impacto positivo, as advertências de especialistas como Hinton reforçam a necessidade de um controle ético rigoroso.
Fontes: CNN, Prêmio Nobel, AP News, Euronews e Google DeepMind.