O pai da computação moderna
No mês passado, falamos sobre Fei-Fei Li, “madrinha” da inteligência artificial (IA). Agora, vamos conhecer Alan Turing, o “pai” da computação moderna. Nascido em Londres, em 1912, Turing demonstrou desde cedo aptidão para matemática e ciências. A mãe o descrevia como alguém absorto em pensamentos, o que o tornava pouco sociável.
Aos 24 anos, ele desenvolveu a Máquina de Turing, modelo teórico que estabeleceu as bases dos computadores modernos ao mostrar que uma única máquina poderia realizar qualquer atividade de computação.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Turing trabalhou como criptoanalista para o governo britânico, criando uma máquina capaz de decifrar o Enigma, dispositivo usado pela Alemanha para criptografar mensagens. Estima-se que, com esse trabalho, a guerra tenha sido encurtada em dois anos.
Em 1950, ele explorou o conceito de IA ao questionar se “máquinas conseguiam pensar”. Propôs, então, o Teste de Turing, que define uma máquina como inteligente se ela conversar com um humano sem que este perceba que está falando com uma máquina.
Apesar de suas enormes contribuições, Turing foi condenado, em 1952, por ser homossexual, o que era considerado crime pela Inglaterra na época. Apenas 55 anos após sua morte, ele recebeu um pedido público de perdão do país, que o homenageou com sua imagem na nota de 50 libras esterlinas.
Fontes: YouTube, Os Inovadores: Uma Biografia da Revolução Digital (Walter Isaacson), History Channel e New Scientist.