A crise energética tem sido um dos efeitos colaterais da guerra na Ucrânia. A Gazprom, empresa russa que é um dos principais exportadores de gás natural para os países da União Europeia, cortou pela metade o fornecimento, alegando problemas técnicos. Nações ocidentais afirmam, porém, que a medida é uma represália da Rússia e uma tentativa de aumentar o preço, que já está cinco vezes maior do que no mesmo período do ano passado.
Para diminuir a dependência do gás russo, a UE decidiu reduzir em 15% o consumo do recurso, e alguns países, como Alemanha, buscam alternativas de energia. A estratégia é não ficar tão vulnerável a um possível corte de fornecimento russo, especialmente durante o inverno.