
Ainda Estou Aqui, longa-metragem brasileiro que conta a história da família Paiva durante a ditatura militar no Brasil, ganhou a categoria Melhor Filme Internacional do Oscar, a maior premiação do cinema mundial, no dia 2 de março. Esta é a primeira vez que o país conquista a estatueta.
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Além do Oscar histórico, o filme, lançado em setembro de 2024, faturou 39 prêmios nacionais e internacionais e soma uma bilheteria mundial estimada em 29,9 milhões de dólares (174,8 milhões de reais), de acordo com estimativas da Box Office Mojo. É o maior faturamento entre os indicados para a categoria em que venceu.
Para despertar o interesse do público e levá-lo às salas de cinema, a produção do longa investiu em uma campanha de divulgação mundial milionária.
No Brasil, Ainda Estou Aqui alcançou a terceira maior bilheteria nacional desde 2018, segundo a Agência Nacional do Cinema (Ancine), superando 5 milhões de espectadores, que geraram 104,7 milhões de reais com a compra de ingressos. A produção foi exibida em 420 cidades e segue em cartaz. Em 2025, a obra foi responsável por 32% do público de filmes nacionais.
O longa já estreou em 17 países e ainda tem lançamento previsto para diversos outros. Nos Estados Unidos, aonde chegou em janeiro de 2025, arrecadou 4,2 milhões de dólares (24 milhões de reais). Após a indicação ao Oscar, atingiu o pico de exibição, com 762 salas de cinema em um fim de semana.
No Reino Unido, Ainda Estou Aqui se tornou o filme latino-americano mais assistido da história do país, arrecadando 4,2 milhões de reais somente na semana de lançamento. Em Portugal, vendeu 37 mil ingressos no primeiro fim de semana e foi o mais exibido durante um mês, faturando 11 milhões de reais.
Fontes: Ancine, Folha de S.Paulo, IstoÉ Dinheiro, Gshow e CNN.