O primeiro turno das eleições municipais está concluído. A população foi às urnas para escolher prefeitos e vereadores, e a maior parte dos eleitos vai depender de repasses dos governos federal e estadual para garantir serviços aos cidadãos. Segundo dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM), sete em cada dez estão nessa situação, ou seja, a arrecadação com impostos municipais não é suficiente para pagar as contas da cidade.
Isso não significa, porém, que os prefeitos não tenham responsabilidade sobre o desenvolvimento econômico dos municípios. É obrigação deles administrá-los de modo que as contas não fiquem no vermelho, além de adotar medidas de estímulo ao crescimento.
Que medidas seriam essas? Fizemos essa pergunta a Sérgio Praça, cientista político e professor da Escola de Ciências Sociais do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, da Fundação Getulio Vargas (FGV CPDOC). O especialista esclareceu que a questão do crescimento econômico é responsabilidade de um conjunto muito grande de pessoas e instituições. “O prefeito é um dos elementos”, afirma.
Independentemente do tamanho e desenvolvimento de um município, há maneiras de estimular a economia local. Confira algumas possibilidades.
Fonte: Confederação Nacional de Municípios.