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Dar nome a estádios movimenta mais de 2 bilhões de reais no Brasil

A comercialização de nomes de estádios para marcas tornou-se uma das principais fontes de receita para clubes de futebol
27 de novembro de 2024 em Nacional
Foto: Getty Images

Está cada vez mais comum encontrar estádios de futebol com nome de empresas ou produtos. Morumbis (SP), Arena BRB Mané Garrincha (DF), Ligga Arena (PR) e outras oito arenas receberam o nome – e o dinheiro – de marcas. Esse mercado, que começou a ganhar força em 2014, já movimenta 2 bilhões de reais no Brasil.

Chamada de naming rights, a venda do direito de nomear as “casas” dos clubes de futebol é uma das principais fontes de receita dos times atualmente. Desde 2021, sete novos nomes foram comercializados, chegando ao total de 11 estádios nomeados por marcas no país.

+ Naming rights: por que os estádios estão recebendo o nome de marcas?

 A primeira casa renomeada foi a do Athletico Paranaense. Até 2005 ela chamava Arena da Baixada, foi renomeada Kyocera Arena e hoje é conhecida como Ligga Arena, desde o contrato de 200 milhões de reais com a Ligga que vai até 2038.

Após a Copa do Mundo no Brasil, em 2014, esse mercado ganhou ainda mais força e os contratos ficaram cada vez mais valiosos. Atualmente, o acordo entre o Mercado Livre e o antigo estádio Pacaembu, agora conhecido como Mercado Livre Arena Pacaembu, foi o mais longo e caro: 30 anos por 1 bilhão de reais (33 milhões por ano).

Confira os naming rights brasileiros:

Nome do Estádio EmpresaValor total do contrato (em reais)Duração
Allianz ParqueAllianz300 milhões20 anos
Arena BRB Mané GarrinchaBanco de Brasília7,5 milhões3 anos
Arena NicnetNicnet6 milhões5 anos
Arena MRVMRV71,8 milhões 10 anos
Casa de ApostasCasa de Apostas6 milhões 5 anos
Casa de Apostas Arena Fonte NovaCasa de Apostas52 milhões4 anos
Ligga Arena Ligga200 milhões15 anos
Mercado Livre Arena Pacaembu Mercado Livre 1 bilhão 30 anos
MorumbisMondeléz 75 milhões 3 anos
Neo Química ArenaHypera Pharma300 milhões 20 anos
Vila Viva Sorte Viva Sorte 150 milhões 10 anos

Fonte: Valor Econômico e Globo Esporte.

 Menina com celular. Foto criada por diana.grytsku - br.freepik.com

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