Está cada vez mais comum encontrar estádios de futebol com nome de empresas ou produtos. Morumbis (SP), Arena BRB Mané Garrincha (DF), Ligga Arena (PR) e outras oito arenas receberam o nome – e o dinheiro – de marcas. Esse mercado, que começou a ganhar força em 2014, já movimenta 2 bilhões de reais no Brasil.
Chamada de naming rights, a venda do direito de nomear as “casas” dos clubes de futebol é uma das principais fontes de receita dos times atualmente. Desde 2021, sete novos nomes foram comercializados, chegando ao total de 11 estádios nomeados por marcas no país.
+ Naming rights: por que os estádios estão recebendo o nome de marcas?
A primeira casa renomeada foi a do Athletico Paranaense. Até 2005 ela chamava Arena da Baixada, foi renomeada Kyocera Arena e hoje é conhecida como Ligga Arena, desde o contrato de 200 milhões de reais com a Ligga que vai até 2038.
Após a Copa do Mundo no Brasil, em 2014, esse mercado ganhou ainda mais força e os contratos ficaram cada vez mais valiosos. Atualmente, o acordo entre o Mercado Livre e o antigo estádio Pacaembu, agora conhecido como Mercado Livre Arena Pacaembu, foi o mais longo e caro: 30 anos por 1 bilhão de reais (33 milhões por ano).
Confira os naming rights brasileiros:
Nome do Estádio | Empresa | Valor total do contrato (em reais) | Duração |
Allianz Parque | Allianz | 300 milhões | 20 anos |
Arena BRB Mané Garrincha | Banco de Brasília | 7,5 milhões | 3 anos |
Arena Nicnet | Nicnet | 6 milhões | 5 anos |
Arena MRV | MRV | 71,8 milhões | 10 anos |
Casa de Apostas | Casa de Apostas | 6 milhões | 5 anos |
Casa de Apostas Arena Fonte Nova | Casa de Apostas | 52 milhões | 4 anos |
Ligga Arena | Ligga | 200 milhões | 15 anos |
Mercado Livre Arena Pacaembu | Mercado Livre | 1 bilhão | 30 anos |
Morumbis | Mondeléz | 75 milhões | 3 anos |
Neo Química Arena | Hypera Pharma | 300 milhões | 20 anos |
Vila Viva Sorte | Viva Sorte | 150 milhões | 10 anos |
Fonte: Valor Econômico e Globo Esporte.