No dia 22 de setembro, o Corinthians venceu o São Paulo por 2 a 0, na Neo Química Arena, em São Paulo, e faturou o título de hexacampeão do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino.
Na primeira etapa da final, no MorumBis, as donas da casa perderam por 3 a 1, diante de um público de 28 mil pessoas. Com a vitória corintiana no jogo de volta, o placar agregado, que soma os gols marcados em ambas as partidas, o resultado foi 5 a 1 para as campeãs. O São Paulo buscava o primeiro título no Campeonato Brasileiro.
Como prêmio, a equipe das “Brabas”, como são conhecidas as jogadoras do Timão, faturou 2 milhões de reais, somando 1,5 milhão pelo título e 500 mil pelas vitórias ao longo do campeonato. Já o Tricolor, com o segundo lugar, levou para casa 750 mil reais pelo vice e, ao todo, faturou 1,25 milhão de reais.
Segundo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), essa foi a maior premiação da história do Brasileirão feminino, com um aumento de 25% em relação aos valores pagos em 2023. Cerca de 25 milhões de reais forem investidos na competição em 2024, elevando as premiações e aperfeiçoando a estrutura dos jogos.
“Vamos aumentar sempre os investimentos no futebol feminino. Na próxima edição, já adianto que a premiação e as cotas vão subir”, disse Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, após o jogo.
Além de mais investimento financeiro, o futebol feminino conquista cada vez mais público. No último jogo da final, mais de 44 mil torcedores foram ao estádio para ver a disputa. Esse é o recorde de público da história do futebol feminino em toda a América do Sul.
Na Neo Química Arena, a torcida foi exclusivamente das meninas corintianas. Isso porque é uma recomendação do Ministério Público de São Paulo que todos os clássicos tenham a torcida única dos donos da casa, assim como no futebol masculino. Para assistir à final, os torcedores pagaram entre 24,50 e 63,80 reais.
Fontes: Corinthians, Globo Esporte, CBF e Band.