O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,9% no segundo trimestre de 2023, em comparação com o trimestre anterior. O total produzido pelo Brasil chegou a 2,651 trilhões de reais. O aumento ficou bem acima da previsão que havia sido feita pelo mercado financeiro, que era de 0,3%.
O crescimento acima do esperado foi resultado do aquecimento do setor de serviços (bancos, lojas, restaurantes, cabeleireiros etc.) e da indústria (fábricas e atividades como extração de petróleo e minério de ferro), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo o setor agropecuário, apesar de ter ficado 0,9% abaixo do trimestre anterior, teve um crescimento expressivo, de 17%, na comparação com o segundo trimestre de 2022.
Com esse resultado, a economia brasileira caminha para terminar 2023 com um crescimento de 3% ou mais. Segundo a Austin Rating, agência de avaliação de risco, o Brasil pode voltar a ficar entre as dez economias que mais crescem no mundo ainda este ano.
Mas o que significa esse resultado para nós, brasileiros?
Pode parecer complicado olhar esse monte de percentuais e valores astronômicos, mas esses resultados são fruto do que os brasileiros produzem no dia a dia. O PIB é a soma de tudo que foi produzido pela população. Uma refeição preparada num restaurante, um corte de cabelo, uma corrida feita por aplicativo ou mesmo um carro que acaba de ser fabricado geram um valor que é somado ao longo de três meses para chegar ao tamanho da economia durante esse período.
O crescimento da economia tem como um dos seus efeitos o aumento do emprego, estimulando a roda do crescimento. Quanto maior o número de emprego, maior a renda das pessoas e o consumo de produtos e serviços. O consumo alto estimula as empresas a produzir mais, o que faz a economia crescer e novamente gerar mais empregos.
O desafio a partir de agora é fazer esse crescimento ser mantido ao longo dos próximos meses. Isso vai depender do governo e das empresas de todos os setores e tamanhos.
