No dia 11 de agosto, acabou mais uma edição dos Jogos Olímpicos, em Paris. No topo do quadro de medalhas, Estados Unidos, China e Japão se destacaram pelas conquistas esportivas. Além do sucesso na competição, as três nações têm algo em comum: estão na lista das mais ricas do mundo.
Será que países mais abonados investem mais em esportes e por isso ganham mais medalhas?
Diversas avaliações feitas por especialistas, divulgadas nas últimas semanas, investigaram se a riqueza das nações, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos por um país, determina o desempenho olímpico.
De acordo com a MacroPolo, empresa especializada em análises, as conquistas olímpicas e a riqueza de um país podem andar lado a lado, mas nem sempre os dois aspectos são proporcionais. Os EUA e a China, por exemplo, disputaram o topo do quadro de medalhas durante toda a competição. Ao todo, os norte-americanos levaram 126 medalhas, enquanto os chineses conquistaram 91. Assim como no esporte, ambas as nações se destacam na economia como as mais ricas do mundo, com PIB de 28,7 trilhões de dólares e 18,5 trilhões de dólares, respectivamente.
No entanto, o caso do Brasil é um contraponto. O país é a oitava maior economia do mundo, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), mas terminou a Olimpíada em 20º lugar, com 20 medalhas.
Outras análises, como a publicada pelo jornal Folha de S.Paulo no dia 11 de agosto, consideraram o PIB per capita — indicador que mostra toda a riqueza do país dividida por cada cidadão. Entre os maiores medalhistas, o Brasil detém o PIB per capita mais baixo, de 11,3 mil dólares (61,5 mil reais).
Fontes: FMI, Macropolo, Folha de S.Paulo e Forbes.