O Brasil caiu duas posições no ranking de desenvolvimento humano das Nações Unidas. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mede o bem-estar da população e é divulgado pelo Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento (Pnud). Os dados foram divulgados no dia 13 de março.
O IDH varia de 0 a 1, sendo que 0 é muito ruim e 1 é muito bom. O Brasil recebeu a nota 0,760, que é melhor do que a registrada no ranking anterior, 0,754. Com essa pontuação, o país subiu duas posições, mas ainda não alcançou o patamar pré-pandemia, quando o IDH era de 0,766.
Gargalo na educação
Entre os dados que são levados em conta para o cálculo, estão as dimensões renda, educação e saúde da população. A saúde engloba a expectativa de vida; a renda avalia o padrão de vida; e a educação considera a estimativa de anos de estudo que a atual geração de crianças terá quando completar o ciclo escolar.
O indicador que mais atrapalhou o avanço do Brasil foi a educação. A expectativa de escolaridade recuou de 15,59 para 15,58 anos. Já a expectativa de vida ao nascer subiu de 72,8 anos para 73,4 anos e a renda per capita foi de 14.370 dólares para 14.615,89 dólares.
Os melhores e os piores
A Suíça, que lidera o ranking, ficou com uma nota de 0,967. Em seguida aparecem Noruega (0,966) e Islândia (0,959). No fim da lista estão Somália (0,380), Sudão do Sul (0,381) e República Centro-Africana (0,387).