Até o fim de 2024, as perdas por ataques cibernéticos devem chegar a 2,3 trilhões de reais, segundo estudo divulgado pelo Instituto Nacional de Combate ao Cibercrime (Incc) em dezembro. Sem esse desfalque, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro poderia ser 18% maior neste ano, de acordo com a entidade.
Para tentar blindar suas informações, instituições financeiras investiram 47,4 bilhões em segurança cibernética em 2024, segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). De acordo com o estudo, 10% do orçamento dos bancos é destinado a esse setor.
No primeiro semestre, o seguro cibernético teve o maior crescimento em cinco anos, chegando a 110,6 milhões de reais, um aumento de 512,4% se comparado a 2020, quando movimentou 17,8 milhões de reais, segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).
Esses seguros são contratados por empresas para se blindar de ataques de hackers e oferecem proteção contra danos causados por ciberataques que geram perdas financeiras e vazamento de dados. Além disso, cobrem reclamações de uso indevido de informações, direitos de propriedade intelectual e violação de privacidade.
Fonte: Estadão.