De um em um centavo, em 2023, somaram-se 35,3 milhões de transações desse valor via Pix, segundo o Banco Central (BCB). O número de transferências da baixa quantia foi 43% maior do que no ano anterior.
Segundo especialistas, uma das explicações para o aumento é que cada vez mais empresas e instituições utilizam a transação de baixo valor para testes ou checagem de dados. Mas o Pix tem sido utilizado de uma forma mais criativa, o que colaborou para o aumento dos registros: para enviar mensagens.
Principalmente entre os mais jovens, tornou-se comum realizar transferências com o valor simbólico para mandar recados a quem receberá a quantia, por meio do campo “descrição da transferência”.
Em muitos casos, o recurso é utilizado como brincadeira entre amigos ou como alternativa para falar com alguém que bloqueou outras maneiras de contato, como telefone ou redes sociais. Diversos jovens relataram nas redes sociais que, após terminar um relacionamento, usaram o Pix de um centavo para se comunicar.
Ou para tentar falar com alguém que não tem outro meio de contato, como quando o motorista de aplicativo deseja se comunicar com uma passageira que já deixou o carro, por exemplo.
Após divulgar o dado, o BCB afirmou à Folha de S.Paulo que não há discussões sobre limitar transações de baixo valor no momento.
Diante do grande número de transações, os brasileiros levaram o tema para as redes sociais de forma bem-humorada Confira:
Fontes: Banco Central, Jornal Nacional e Folha de S.Paulo.