De olho na Copa do Mundo de 2034, a Arábia Saudita enviou uma proposta para a Federação Internacional de Futebol (Fifa) para sediar a competição de futebol mais importante do mundo daqui a dez anos. Entre as promessas no documento está uma das cidades-sede: um lugar futurístico, sustentável, com estádio a 350 metros do chão — e que ainda não existe. Para construir esse local serão gastos 500 bilhões de dólares (em torno de 2,7 trilhões de reais).
A Fifa ainda não divulgou oficialmente o anfitrião da Copa de 2034, mas a Arábia Saudita não enfrenta concorrência, pois nenhum outro país da Ásia/Oceania se candidatou. Pelas regras da federação, os continentes devem ser os próximos a sediar a competição depois da América do Norte, em 2026, e Europa e África, em 2030.
A cidade a ser construída já tem nome: Neom. Ela terá robôs atuando nos serviços de segurança, logística e entrega e será movida a energias renováveis. A expectativa é de que 300 mil pessoas possam viver na localidade, que terá prédios altos, hotéis luxuosos e um aeroporto internacional. Uma construção vertical, chamada The Line, com 34 quilômetros quadrados, vai abrigar atletas e todo o aparato esportivo da Copa. O projeto prevê um túnel que permitirá que navios vindos do Mar Vermelho atraquem dentro do edifício.
A previsão dos sauditas é de que o estádio da cidade comece a ser construído em 2027. Com capacidade para 46 mil torcedores, ele ficará suspenso, a uma distância equivalente a um prédio de cem andares do chão. Para subir à arena, os espectadores usarão elevadores de alta velocidade.
Fontes: Folha de S.Paulo, Globo Esporte e Fast Company.