
Quem pretende manter a tradição nesta Páscoa deve preparar o bolso. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a cesta com os oito produtos e serviços mais consumidos no período ficou 7,4% mais cara em 2025, em comparação ao ano passado.
O chocolate é o principal responsável pelo aumento. Com a crise mundial do cacau, causada pelas mudanças climáticas, o preço disparou e registrou alta de 27,9% no mercado. Já os ovos de Páscoa subiram 9,5% em relação a 2024, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). No acumulado entre 2022 e 2025, o aumento nos preços chega a 43%. Para que prefere os bombons, esse ano estão 13,5% mais caros.
O pescado, outro item tradicional da época – consumido especialmente na Sexta-Feira Santa-, também sofreu ajustes de preço. Segundo a Folha de S.Paulo, o quilo do bacalhau pode ser encontrado por até 200 reais no Mercado Municipal de São Paulo, 3,91% mais caro que no ano anterior.
Para quem busca alternativas mais baratas, a substituição por outros peixes pode aliviar o orçamento, mas ainda assim pesar. O peixe merluza subiu 6,81%, o cação, 6,34% e o camarão, 2,62%.
Apesar dos preços mais altos, a expectativa é de fluxo intenso no mercado. Segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), cerca de 102 milhões de brasileiros devem ir às compras. A CNC projeta que o varejo movimente cerca de 3,3 bilhões na Páscoa, uma queda de 1,4% em relação a 2024.