
O uso de cédulas e moedas está caindo em todo o mundo, e o Brasil é um dos países onde essa transformação acontece de forma mais intensa. Os dados são de um relatório da empresa Worldpay.
Segundo o estudo, em 2014, pagar com dinheiro era o mais comum no Brasil: 68% das compras em lojas físicas eram feitas com cédulas e moedas. Já em 2024, esse número caiu para 17% e, segundo o estudo, deve chegar a apenas 9% até 2030.
Se o dinheiro está ficando de lado, quem está assumindo o posto é o pix. Lançado em 2020, ele virou o queridinho dos brasileiros. Em 2024, foi responsável por 32% das compras presenciais e 41% das aquisições on-line no país.
Mudança mundial
Mas o Brasil não está sozinho nessa transformação. A pesquisa, feita com quase 67 mil pessoas, em 40 países, mostrou que o uso de dinheiro vivo caiu em todo o mundo: de 44% dos pagamentos presenciais em 2014 para 15% em 2024.
Entre os motivos para esse declínio estão a praticidade dos meios digitais e a segurança, afinal, ninguém quer correr o risco de ser roubado com um monte de dinheiro no bolso.
Na outra ponta, cédulas e moedas ainda são muito utilizadas em países como Filipinas (47%), Nigéria (40%) e Alemanha (35%).
E os cartões?
Apesar da popularidade do pix, os cartões continuam firmes no jogo. Eles representaram 39% do volume movimentado nas compras on-line no Brasil em 2024. No mundo, cartões de crédito, débito e pré-pagos responderam por 45% dos pagamentos — e se incluirmos as carteiras digitais (como Apple Pay ou Google Pay), que são abastecidas principalmente com cartões, essa fatia sobe para 65%.
Com tanta novidade surgindo e o uso de cédulas e moedas em queda, é provável que você, em 2030, utilize muito mais seu celular do que dinheiro vivo para comprar um lanche, uma roupa ou até mesmo pagar a escola.
Seja qual for o meio de pagamento, lidar com o próprio dinheiro é uma habilidade essencial para o presente e o futuro.
Fonte: InfoMoney.