
Os brasileiros mais prestigiados na IA
Ao pedir uma lista dos brasileiros mais bem-conceituados na área de inteligência artificial (IA), o ChatGPT me trouxe nomes de peso. Carlos Guestrin, por exemplo, é professor em Stanford e cofundador da Turi, empresa adquirida pela Apple. Atuando no Google e na agência espacial norte-americana, Nasa, Larissa Suzuki lidera o desenvolvimento da internet interplanetária. Também vieram Miguel Nicolelis e Nina da Hora, cientistas de grande projeção.
Mas um nome me chamou a atenção — pela ausência: Danilo Rezende, que liderou por mais de uma década pesquisas fundamentais no Google DeepMind e, hoje, dirige a área de IA do Ellison Institute of Technology. Por que ele não apareceu?
Perguntei. Segundo o próprio ChatGPT, a curadoria da ferramenta considera três critérios principais: visibilidade, impacto acadêmico e diversidade de áreas (como aplicações sociais, éticas e científicas da IA).
Danilo, embora altamente influente, atua com perfil mais reservado, centrado na pesquisa técnica e menos presente na mídia ou em iniciativas públicas.
A resposta, por fim, foi menos sobre os nomes em si, e mais sobre quem escolhemos destacar. Então, quando uma máquina nos responde com listas que soam definitivas, talvez a questão mais interessante não seja “quem está nela?”, e sim “quem ficou de fora — e por quê?”.