Dá para acreditar que ainda tem cheque circulando por aí? Apesar de muitos jovens correntistas nunca terem visto um cheque, esse meio de pagamento ainda é usado. Mas, claro, com a chegada dos recursos digitais, a utilização caiu bastante.
Segundo levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em 1995, foram compensados 3,3 bilhões de cheques. Já no ano passado, foram 137,6 milhões, o que representa uma queda de 95,87%. Em relação a 2023, a queda foi de 18,4% em 2024.
Considerando o volume financeiro, o cheque tende a ser utilizado para transações de maior valor. O tíquete médio, em 2024, foi de 3.800,87 reais e as movimentações totais chegaram a 523,19 bilhões de reais. O último ano no qual houve um aumento no uso de cheques em relação ao anterior foi 2000.
Segundo a Febraban, são diversos motivos que ainda fazem esse meio de pagamento sobreviver: resistência de alguns clientes com os meios digitais, uso em comércios que não querem oferecer outros recursos de pagamento, utilização como caução para uma compra ou opção em localidades com acesso limitado à internet.
Como se vê, apesar de sumido, o cheque ainda está entre nós.