No dia 11 de outubro, uma forte tempestade surpreendeu os paulistanos. Os ventos, que chegaram a 107 km/h, derrubaram árvores e postes, deixando mais de 2 milhões de imóveis sem luz na cidade. O apagão, que se estende por quatro dias em algumas regiões, gerou um prejuízo de mais de 1,6 bilhão de reais, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) — sem contar as perdas da população em geral.
Segundo a entidade, os maiores prejuízos foram nos setores de varejo e serviços. Considerando o faturamento que poderia ter no período sem energia, o varejo da cidade soma uma perda de ao menos 536 milhões de reais. Já os serviços registraram prejuízos de 1,1 bilhão.
A FecomercioSP afirma que o prejuízo deve crescer, visto que até a manhã do dia 15 de outubro, segundo a Enel (concessionária responsável pelo fornecimento de energia em São Paulo), cerca de 220 mil imóveis ainda estavam sem energia. Além disso, há os custos extras, como locação de geradores e mão de obra, que algumas empresas tiveram que contratar para manter a operação.
A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) também divulgou uma estimativa de prejuízo do setor: 100 milhões de reais.
Em nota, a Enel garantiu que está trabalhando para reestabelecer o recurso em toda a região metropolitana da cidade. Em 11 de outubro, 2 milhões de imóveis estavam sem energia elétrica; no dia seguinte, o número caiu para 700 mil; e, em 14 de outubro, cerca de 400 mil imóveis ainda estavam apagados.
Fontes: FecomercioSP, CNN, G1 e Valor Econômico.