Entre os meses de janeiro e março de 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que é a soma de todas as riquezas produzidas, cresceu 0,8% na comparação com o trimestre anterior (outubro a dezembro de 2023).
Em valores, o PIB totalizou 2,7 trilhões de reais no período, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os destaques da economia brasileira nesse período foram os setores de serviço, com crescimento de 1,4%, e agropecuária, que cresceu 11,3%. O setor da indústria ficou estável, com pequena redução de 0,1%.
Na edição 15 do TINO Econômico, explicamos o que o crescimento do PIB significa para a economia do país. Leia aqui.
Dentro do setor de serviços, a maior alta foi registrada no comércio, que subiu 3% nos primeiros três meses do ano. Em seguida veio o setor de informação e comunicação, com alta de 2,1%.
Avaliando os gastos durante o período, o consumo das famílias aumentou 1,5% e a Formação Bruta de Capital Fixo (investimentos em máquinas e produção) cresceu 4,1%. Já o consumo do governo se manteve estável. As exportações cresceram 0,2% e as importações, 6,5%.
Os dados divulgados hoje ficaram acima da projeção feita pelo mercado financeiro, que era de 0,7%. Em quatro trimestres, o PIB acumula alta de 2,5%.
O IBGE também divulgou uma revisão dos números dos dois últimos trimestres de 2023. O PIB cresceu 0,1% no terceiro tri e caiu 0,1% no quarto. O número divulgado anteriormente era zero para os dois períodos.