Prédio da Petrobras no Rio de Janeiro A Petrobras anunciou, no dia 14 de maio, a demissão do presidente Jean Paul Prates. A indicada para assumir o lugar é Magda Chambriard, que foi diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
A decisão foi do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que detém esse poder de decisão. Isso acontece porque a Petrobras é uma empresa de economia mista, ou seja, tem entre os acionistas o governo e o setor privado.
A Petrobras foi criada em 1953, durante o governo Getúlio Vargas, para desenvolver a indústria nacional de petróleo. Em 1957, a companhia começou a oferecer ações para compra no mercado financeiro do Brasil. E, em 1997, passou a vendê-las na bolsa de Nova York.
Por ser de economia mista, a petroleira é parecida com uma empresa de capital aberto, que tem ações comercializadas na bolsa de valores. Mas, diferentemente das companhias privadas, ela tem o governo como principal acionista. Segundo o site da Petrobras, o governo detém 50,26% das ações ordinárias (com direito a voto na assembleia de acionistas).
Apesar de o governo ser o principal acionista de empresas desse gênero, ele não toma as decisões sozinho. Tudo precisa ser feito respeitando as regras internas e consultando o conselho de administração. Por isso, no dia 15 ainda haverá uma reunião de conselho para aprovar o nome da nova presidente.
A Petrobras não está sozinha
Além da Petrobras, há outras companhias de economia mista no Brasil. No setor financeiro, as principais são Banco do Brasil, Caixa e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No setor elétrico, a principal representante é a Eletrobras.
Fontes: O Globo, G1 e Petrobras.
