O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, no dia 1º de março, o valor do Produto Interno Bruto em 2023. O PIB totalizou 10,9 trilhões de reais, o que representa um crescimento de 2,9% em comparação ao número de 2022.
Com esse resultado, acima do que o mercado esperava, o Brasil voltou a ser uma das dez maiores economias do mundo, de acordo com um ranking organizado pela agência classificadora de risco de crédito Austin Rating, que já havia registrado o desempenho de outras 54 nações. O crescimento da economia brasileira posicionou o país à frente da Rússia e do Canadá, na nona posição.
Termômetro da economia
Apesar de ser um indicador importante, o PIB não reflete o grau de desenvolvimento de uma nação, já que não leva em conta fatores fundamentais como distribuição de renda, educação, saúde e qualidade de vida. No Brasil, a distribuição de renda é desigual, por isso o país enfrenta graves problemas sociais.
O PIB é o principal indicador econômico de um país. Se ele sobe, significa que a economia cresceu. Quando diminui, é sinal de que a economia encolheu. Todos os países divulgam o resultado de seu PIB, o que ajuda a avaliar o momento econômico mundial.
Como é medido o PIB?
O PIB é calculado pela soma de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado período. Medido pelo IBGE por meio da análise de dados de diferentes setores da economia, o indicador é divulgado a cada trimestre, ou seja, de três em três meses. Por isso é comum ler e ouvir as previsões ou números do PIB em diversos momentos do ano.
O resultado do PIB de 2023 teve forte influência do setor agropecuário, que bateu recorde de produção, totalizando 677,6 bilhões de reais. Ainda assim, o setor de serviços é o que mais contribui para a economia do Brasil: 6,4 trilhões de reais (confira o infográfico).
Fonte: IBGE.