Entre os dias 21 e 29 de fevereiro, o G20, grupo de países com as maiores economias do mundo, realizou reuniões no Brasil para discutir os rumos da economia global. Além de representantes dos governos, estiveram presentes outras autoridades, como o Fundo Monetário Internacional (FMI). O Brasil é o atual presidente do grupo — o mandato termina em novembro, depois da Cúpula do G20, que será realizada no Rio de Janeiro.
Combate à pobreza e sustentabilidade
Os principais temas discutidos nas reuniões sobre o futuro da economia global foram: combate à pobreza; financiamento do desenvolvimento sustentável; tributação justa; cooperação global para transformação ecológica; e o problema do endividamento crônico dos países.
Taxação dos mais ricos
Durante os encontros, o Brasil defendeu que super-ricos paguem impostos proporcionais ao valor de suas posses. O economista Gabriel Zucman apontou a necessidade de um imposto mínimo global de 2% ao ano sobre fortunas. Com isso, os bilionários pagariam 250 bilhões de dólares (cerca de 1,2 trilhão de reais) anualmente.
O Brasil de parabéns
Kristalina Georgieva, diretora-gerente do FMI, citou o Brasil como um bom exemplo econômico durante reunião de ministros das finanças e presidentes de bancos centrais do G20. Segundo ela, o controle da inflação e a aprovação da reforma tributária colocam o país como um modelo positivo a ser seguido.
Países do G20: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, além da União Africana e da União Europeia. |
Fontes: G20 Brasil 2024, Estadão e G1.