No dia 11 de março, o bitcoin atingiu novo recorde, com o valor de 71.752 mil dólares (356,9 mil reais). Após um período de baixa em 2022, a criptomoeda apresentou um aumento de mais de 300%. Só em 2024, a valorização foi de 70%.
Além do preço, a capitalização de mercado do bitcoin (BTC), ou seja, o valor acumulado de todos os bitcoins em circulação, alcançou 1,35 trilhão de dólares.
A ascensão da criptomoeda surpreendeu os investidores. Um dos motivos para a valorização é a aprovação de Exchange Traded Funds (ETFs) de bitcoin (Fundos de Índice de Bitcoin, em tradução livre), pela Comissão de Valores Mobiliários norte-americana (SEC), no início de 2024.
Com os ETFs, tornou-se mais prático e fácil negociar a criptomoeda na bolsa de valores dos Estados Unidos. Agora, os investidores conseguem investir em fundos da bolsa que seguem o preço do bitcoin e não precisam mais comprar as criptomoedas em plataformas para acompanhar seus ganhos e perdas.
No Brasil, os ETFs de bitcoin foram aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em 2021. Atualmente, a bolsa de valores brasileira, a B3, tem três ETFs exclusivos da moeda digital.
Além dos fundos, um evento importante relacionado ao BTC acontecerá em abril: o halving, processo que ocorre a cada quatro anos e corta pela metade a emissão de bitcoins pelas mineradoras. Essa redução diminui também a recompensa dada aos mineradores, que passará de 6,25 bitcoins em cada operação, para 3,125 bitcoins.
A limitação da oferta da moeda digital pode favorecer sua valorização, mas especialistas recomendam cautela aos investidores, visto que a tendência é de que o preço do bitcoin suba, mas não é uma certeza.
Fontes: InfoMoney, CartaCapital, BBC News e O Globo.