Foto: Getty Images Drex, o real em formato digital, deve ser lançado para testes com a população no fim de 2024. Desde agosto de 2020, o Banco Central (BC), aliado aos bancos brasileiros, trabalha para colocar o real digital à disposição para todo o Brasil.
+ Entenda sobre o funcionamento do Drex em “Vem aí o real digital”
Diferentemente das criptomoedas, que são descentralizadas e possuem emissão privada, o Drex será uma central bank digital currency, ou seja, sua emissão ocorrerá exclusivamente dentro da plataforma do Banco Central. Lá haverá uma série de regras para garantir a segurança, privacidade e legalidade das transações.
Segundo o BC, o lançamento da moeda digital tem como objetivo modernizar o mercado de pagamentos, possibilitar novos tipos de produtos e serviços financeiros digitais, diminuir o custo das operações bancárias, promover a inclusão financeira e dar mais segurança a transações e produtos financeiros on-line.
Além da moeda, o banco lançará a plataforma Drex, que terá tecnologia blockchain e permitirá que bens sejam convertidos em tokens, isto é, uma casa, um carro ou uma marca, por exemplo, poderão se tornar também um ativo digital dentro desta plataforma, assim diminuindo os riscos de golpes e fraudes na internet.
O que foi feito até aqui
Agosto de 2020: criação de grupo de trabalho no Banco Central (BC) para estudar o desenvolvimento de uma moeda digital.
Maio de 2021: divulgação das diretrizes para o desenvolvimento do Drex, anteriormente chamado de real digital.
Novembro de 2021: lançamento do LIFT Challenge Real Digital para avaliação de casos de uso da moeda digital brasileira e sua viabilidade tecnológica.
Março de 2023: atualização das diretrizes e início do Piloto Drex, com o desenvolvimento de requisitos básicos da Plataforma Drex.
Maio/junho de 2023: seleção dos participantes do Piloto Drex, com base em critérios técnicos para garantir a diversidade de instituições autorizadas pelo BC que atuarão via Plataforma Drex.
Julho de 2023: instituição do Fórum Drex, espaço aberto para participação de interessados cadastrados, com ampla divulgação dos debates para a sociedade.
Para acompanhar e saber mais detalhes, acesse o site do Banco Central.
Fontes: Banco Central e Valor Econômico.
