O Banco Central do Brasil escolheu o nome da sua moeda digital. Será Drex. A marca foi apresentada em 7 de julho.
Segundo o BC, o nome foi escolhido pela sonoridade forte e moderna e as letras “d” e “r” fazem alusão ao real digital. Além disso, as duas setas reforçam o atributo da agilidade.
“O conceito visual do Drex, que se encaixa no contexto da agenda de modernização tocada pelo Banco Central, a Agenda BC#, tem como premissa a utilização de tipografia e elementos gráficos que remetem ao universo digital”, declarou a instituição em seu site.
O que é o real digital
O real digital, que foi assunto da edição 9 do TINO Econômico, é uma representação virtual do dinheiro físico presente na carteira dos brasileiros ou depositado em contas bancárias.
A moeda já vem sendo desenvolvida há algum tempo e tem o objetivo de evoluir o mercado de pagamentos e promover a inclusão financeira.
O conceito é parecido com o de uma criptomoeda, mas é diferente. As criptos são moedas digitais abertas e descentralizadas, que não dispõem de um órgão responsável por controlar sua emissão, transação e valor.
Outra diferença é a definição do preço. Enquanto a criptomoeda é precificada pelo mercado, levando em consideração a oferta e a demanda, o real digital será emitido e segurado somente pelo Banco Central. As instituições parceiras poderão fazer a distribuição da moeda.