Foto: Getty Images O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária. Desde o século 19, a bebida se tornou grande fonte de riqueza para o país. Em 2022, foram 39,4 milhões de sacas, cerca de 2,2 milhões de toneladas, enviadas para mais de 145 países, somando 43,80 bilhões de reais aos caixas brasileiros.
Além disso, a bebida é uma paixão mundial, seja na versão expressa, coada ou gourmet, quente ou gelada, com leite ou pura — por isso ganhou um dia para si. Em todo 14 de abril é comemorado o Dia Mundial do Café. A bebida é a segunda mais consumida do mundo, atrás apenas da água, essencial para a sobrevivência humana.
Na classificação dos maiores consumidores, os brasileiros ocupam o segundo lugar, enquanto os Estados Unidos lideram a lista. Mesmo com a vice-liderança, não há como negar que essa bebida faz parte da nossa vida e pode até impactar no bolso.
Mapeamento do consumo
Os números que mostram a relação dos brasileiros com o café impressionam.
– Em 2022, foram cerca de 4,77 kg de café torrado consumidos por pessoa.
– A média nacional diária de consumo é de 3,8 xícaras.
– Mato Grosso é o estado que mais consome a bebida, com média de sete xícaras de café por dia por pessoa. A capital paulista ocupa a segunda colocação, com o consumo de 4,4 xícaras, e no último lugar do top 3 estão empatados os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, com 4,3 xícaras diárias por pessoa. Os menos adeptos da bebida moram em Sergipe — o estado apresentou média de 2,7 xícaras.
– Os casados são os que mais consumem, cerca de 2,6 xícaras por dia, enquanto os divorciados consomem 1,6 xícara diária.
Esses números fazem parte de uma pesquisa realizada por Inês Ferreira, profissional de marketing digital que buscou entender o comportamento do brasileiros em relação ao café.
Impacto no orçamento
O alto consumo tem impacto financeiro, claro. A pesquisa aponta que a média nacional de gasto mensal com café é de 73,90 reais. Os habitantes de Mato Grosso gastam, em média, 93,70 reais por mês só com o cafezinho. Em segundo lugar estão os moradores do Mato Grosso do Sul, com gasto mensal de 88,10 reais. E fechando o trio de líderes de gastos estão os paranaenses, que pagam 85,90 reais mensais pela bebida. Do lado oposto, o Distrito Federal é o mais econômico. Seus moradores gastam, em média, 32,40 reais com o produto.
Independentemente do preço, vale lembrar que, para muitos, o café é um prazer, ou seja, o dinheiro está sendo bem gasto. Ainda assim, vale ficar atento aos gastos, para não deixar o prazer se tornar uma dor de cabeça.
Fontes: Ministério da Agricultura e Pecuária, site Apostas Online e Conselho dos Exportadores do Café do Brasil (Cecafé).
