Começou, em 16 de janeiro, o Fórum Econômico Mundial (WEF, sigla em inglês), também conhecido como Fórum de Davos, um encontro anual que reúne a elite econômica global, composta por chefes de Estado, instituições e empresários, em Davos, na Suíça, para debater desafios mundiais.
Após dois anos de mudanças na dinâmica do encontro, causadas pela pandemia de covid-19, o evento, que vai até o dia 20 de janeiro, retorna ao formato presencial. Nesta edição, o tema central é “Cooperação em um mundo fragmentado”.
A temática é reflexo do atual cenário mundial e um incentivo ao diálogo e à busca por soluções por meio da cooperação entre os países e as instituições, segundo a nota divulgada pela instituição.
Em um período de crises como a guerra da Ucrânia, a inflação mundial e os impactos de quase três anos de pandemia pelo mundo, o fórum acredita que “as lideranças precisam lidar com as necessidades imediatas e cruciais da população ao mesmo tempo que armam as bases para um mundo mais sustentável e resiliente até o fim desta década”.
São esperados mais de 2.700 líderes, de 130 países, para painéis, palestras e entrevistas que têm como objetivo encontrar soluções para os atuais desafios mundiais referentes a meio ambiente, infraestrutura, tecnologia, indústria, saúde, mobilidade, diversidade geográfica e geopolítica.
Alguns nomes importantes como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o líder chinês, Xi Jinping, e o presidente Lula, ficarão de fora do encontro, em virtude de outros compromissos. Para representar o Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o governador do estado de São Paulo, Tarcísio Freitas, e outras autoridades brasileiras desembarcaram na Suíça.
No dia 17, Fernando Haddad participará do painel Brasil: Um Novo Roteiro, sobre a desaceleração econômica global e os desafios sobre as demandas domésticas, acompanhado de Marina Silva. No dia 18, ele integrará o debate sobre as políticas econômicas e o papel global da América Latina.
Marina Silva participará também do painel de abertura do evento, sobre a harmonia do país com a natureza, e, no dia 19 de janeiro, retorna ao palco para um debate sobre “a Amazônia em uma encruzilhada”.
O governador Tarcísio de Freitas terá reuniões com banqueiros, instituições governamentais e fundos de investimento. O principal interesse do político é atrair investimentos internacionais para São Paulo.