Quando jovens se unem em busca de um sonho, as possibilidades são infinitas e o crescimento pode ser exponencial. Essa é a crença dos fundadores do Spark, grupo formado por estudantes do 9º ano ao
Ensino Médio que tem o objetivo de despertar a mentalidade empreendedora em pessoas da mesma faixa etária. “Empreender não é só pensar em abrir uma empresa e ganhar dinheiro. É muito mais sobre buscar soluções para deixar o mundo um pouco melhor do seu jeito”, diz Luiz Felipe R., de 18 anos.
Empreender não é só pensar em abrir uma empresa e ganhar dinheiro. É muito mais sobre buscar soluções para deixar o mundo um pouco melhor do seu jeito
Luiz Felipe R., de 18 anos
Criado em 2019, o grupo começou como um clube de empreendedorismo para discutir ideias e falar do assunto “de jovem para jovem” na escola Avenues, em São Paulo. Mas veio a pandemia, e a ascensão dos meios de comunicação a distância fez com que os integrantes vislumbrassem a possibilidade de abrir o projeto para um público maior.
Estudando, o grupo constatou que havia muita desinformação sobre o tema, inclusive a de que é preciso ter dinheiro para começar um negócio. Porém, como não tinham experiência para falar a respeito, decidiram pedir a “ajuda dos universitários”. Conseguiram engajar nomes como Jorge Paulo Lemann, empresário que criou diversas empresas, como a cervejaria AB InBev (de marcas como Brahma, Antarctica e Budweiser); Abilio Diniz, que por muito tempo esteve à frente do Grupo Pão de Açúcar; e Guilherme Benchimol, fundador da XP. Todos eles participaram de lives para contar suas experiências (disponíveis no perfil do Instagram @sparkclub_).
Com o esforço de ampliação, o grupo conseguiu atingir mais de 14 escolas em São Paulo. Em cada uma há um ou dois embaixadores, responsáveis por capacitar e empoderar outros jovens. Ao integrar o Spark, eles fazem uma imersão de sete dias para se desenvolver. “A formação fala muito mais a respeito de como buscar uma solução que resolva um problema da sociedade do que sobre fluxo de caixa, receita e investimento”, explica Gabriela B., de 18 anos.
Durante a imersão, os jovens conversam com empreendedores, fazem cursos de instituições renomadas e recebem todo o material necessário para multiplicar o conhecimento na escola. “É uma semana intensa e cansativa, mas o retorno que recebemos dos participantes é sempre positivo”, diz Felipe S., de 17 anos.
O próximo passo do Spark é chegar a mais instituições públicas e privadas de todo o Brasil. Alunos e escolas interessados em participar podem preencher o formulário disponível neste link e aguardar o contato da turma.